não posso conter
teus olhos vorazes
te fito sem pressa
as cores, bordas,
a mente ás avessas
mergulho nas horas
da noite ociosa
e o tempo demora,
mas vago sem pressa
meu dia é desfeifeito
em cinza e pecado
me prendo, menina
ao teu calcanhar
eu nado em teu seio
te cruzo no olhar
a tua canção contamina
versos e linhas
meus manuscritos
tecendo respostas
á tal insolência
que com paciência
desarma e se afina.
Nenhum comentário:
Postar um comentário