domingo, 12 de fevereiro de 2012

entalou-me a voz
que aqui carrrego:

fiquei sem teto, fiquei sem chão.
não sei viver tranquilamente
nunca tenho razão.

procurava na noite o brilho
nas luzes da cidade, no céu
das meninas, quem sabe...
por onde andarão?

daqui da corda bamba
te espreito secretamente:

será que teu corpo consente
fazer-me da alma contente?

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