entalou-me a voz
que aqui carrrego:
fiquei sem teto, fiquei sem chão.
não sei viver tranquilamente
nunca tenho razão.
procurava na noite o brilho
nas luzes da cidade, no céu
das meninas, quem sabe...
por onde andarão?
daqui da corda bamba
te espreito secretamente:
será que teu corpo consente
fazer-me da alma contente?
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