enceno uma trama
sem trilha nem cor
mas só minha noite
e não mais romance
algumas nuances
aludem ás formas
do teu desamor
mais uma rodada,
e eu rio sozinha
o ar da madrugada
arrepia tua pele
que ainda é minha.
tropeço no asfalto
embriagada
e nas mãos geladas
te guardo afago
me trava a garganta
alguma palavra
mas vou-me embora
e a deixo no ar
morrendo afogada.
domingo, 28 de outubro de 2012
domingo, 21 de outubro de 2012
terça-feira, 2 de outubro de 2012
eu toco teu corpo
que de mim se separa
por cem mil muralhas
te ouço daqui
te tenho daqui
e sequer reparas.
de que adianta
cobrir-se de adornos
se mora em teu peito
tamanho silencio?
e pra que vestir-se
se o corpo é manto
de injúria e delírio
deitado em nudez?
em sonhos secretos
teria a audácia
de tê-lo outra vez
mas ando calada,
e por minha vez
não visto nada.
que de mim se separa
por cem mil muralhas
te ouço daqui
te tenho daqui
e sequer reparas.
de que adianta
cobrir-se de adornos
se mora em teu peito
tamanho silencio?
e pra que vestir-se
se o corpo é manto
de injúria e delírio
deitado em nudez?
em sonhos secretos
teria a audácia
de tê-lo outra vez
mas ando calada,
e por minha vez
não visto nada.
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