sábado, 9 de junho de 2012
-----------
são as portas do quarto,
as rodas no pé
as asas no carro
que segue, ou nem tanto
guardar ao meu lado
da pele o cheiro, é teu canto
armadilhas do celeiro
e a falta dela
e o excesso dela
e o descado dela
e o carinho dela
não foi a saia da donzela
nem a lama dos sapatos dela
sem teu mal, ou sequer bem me quer
te querer, ter e perder
é pesado, dói sustentar
teu querer, a sequela
do passado a testar
se a moça bela já soube te amar.
------------
-----
vendi minha alma,
sem qualquer receio
só pra te agradar
e roubei a tua
sem pôr no lugar
e ainda nem sei
onde foram parar
nossos corpos vazios
quem sabe circulem
em campos sombrios?
universos, versos,
distantes vizinhos
não tenho mais pernas
nem posso correr
para me esconder
ou te procurar.
eu fico em meu canto
e o tempo passando
e tudo mudando
fora do lugar
mas só deixo estar -
eu não vou embora
só fico de fora
até tudo acabar
-----------
vendi minha alma,
sem qualquer receio
só pra te agradar
e roubei a tua
sem pôr no lugar
e ainda nem sei
onde foram parar
nossos corpos vazios
quem sabe circulem
em campos sombrios?
universos, versos,
distantes vizinhos
não tenho mais pernas
nem posso correr
para me esconder
ou te procurar.
eu fico em meu canto
e o tempo passando
e tudo mudando
fora do lugar
mas só deixo estar -
eu não vou embora
só fico de fora
até tudo acabar
-----------
Assinar:
Postagens (Atom)